À primeira vista, parecem simples manchas esbranquiçadas. No entanto, ao observar mais de perto, percebe-se que são montículos aveludados, muitas vezes com vestígios da aranha que foi hospedeira. Essas estruturas reprodutivas, criadas por fungos especializados em parasitar aranhas, despertam grande interesse entre cientistas.
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Estratégias impressionantes de sobrevivência
O mecanismo é particularmente intrigante: o fungo controla o comportamento da aranha para obter vantagem reprodutiva. Essa manipulação leva os hospedeiros a subir em árvores e se fixar em folhas elevadas, locais onde não habitariam naturalmente. Nesse estágio, as aranhas perecem, criando um ambiente ideal para o fungo prosperar. Como apontado pela Revista Fapesp, essa estratégia facilita a dispersão dos esporos.
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O mistério do progresso da infecção
Embora os pesquisadores ainda não compreendam totalmente como o fungo invade o organismo da aranha, estudos indicam que o processo pode ser semelhante ao que ocorre em insetos. Nesses casos, substâncias químicas produzidas pelo fungo interferem nos neurônios do hospedeiro, promovendo mudanças comportamentais que favorecem o parasita.