Uma descoberta científica surpreendeu ao ter revelado que algumas bactérias causadoras de doenças conseguem encontrar seu ambiente em Marte. A pesquisa foi publicada na revista científica Astrobiology, em janeiro do ano passado.
++ Agente penitenciária brasileira que foi flagrada tendo relações com detento é condenada à prisão
Segundo o site IFL Science, a equipe liderada pelo pesquisador alemão Tommaso Zaccaria, do Centro Aeroespacial Alemão, em Colônia, tentou entender como como alguns micróbios comuns se comportariam em um ambiente que simulava as condições do Planeta Vermelho.
As respostas das espécies bacterianas variaram. A B. cepacian aparentemente não consegue se manter na presença de perclorato de sódio, a menos que seja alimentada com glicose. Em contrapartida, o perclorato de sódio não parece incomodar a K. pneumoniae. A falta de água em Marte reduziu drasticamente o número de micro-organismos. Mas, todas as quatro bactérias sobreviveram (pelo menos até certo ponto) durante dias ou semanas, e tiveram melhor desempenho quando alimentadas com uma imitação de regolito (solo) marciano do que apenas com açúcar.
No teste final, com a exposição a todos os fatores ambientais do Planeta Vermelho, a bactéria S. marcescens, em particular, se mostrou adaptável para viver em Marte, revelou o IFL Science. As infecções hospitalares associadas a esse micróbio afetam o trato urinário e deixam as feridas contaminadas. “No início, pensamos que o regolito [solo marciano] teria um efeito tóxico nas células, limitando o seu crescimento. Mas, em vez disso, testemunhamos justamente o oposto”, explica Tommaso Zaccaria, citado pelo site.