Cientistas estudam 66 milhões de anos de CO₂ para avaliar mudanças climáticas

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Pesquisadores das universidades de Utah e Columbia, ambos dos Estados Unidos, buscaram realizar análises em torno da evolução das concentrações de dióxido de carbono (CO₂) com o passar dos milênios e os efeitos provocados no clima da Terra.

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A pesquisa realizada possui como obbjetivo de descobrir se é a primeira vez que a concentração de CO₂ chega a esse nível. Para tal, eles criaram o Projeto de Integração de Proxy de Dióxido de Carbono Cenozoico (CenCO2PIP), em tradução livre.

Segundo o ZME Science, no estudo, os cientistas explicam ser possível medição direta do CO₂ existente em diferentes eras, o que ocorre a partir da análise de quantidades de bolhas de ar existentes em amostras extraídas de geleiras.

A técnica, porém, é limitada, visto que podemos voltar “apenas” 800 mil anos no tempo, pois é quando as geleiras “acabam”. Outro método existente se dá pela análise de isótopos e materiais orgânicos em camadas inferiores, O sistema, conhecido como proxy, é feito indiretamente, além de ser menos preciso.

Para que os dados que a equipe de pesquisa está coletando sejam bem-estruturados, eles buscam retomar em 66 milhões de anos atrás. Os primeiros dados da análise dão conta de que a concentração de CO₂ pode ter chegado a 1,6 mil ppm no período Cenozoico, sendo possível ter diminuído com o passar do tempo e chegado aos 270 ppm no período Pleistoceno.

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A partir do estudo dos 66 milhões de anos, os pesquisadores esperam compreender e prever melhor o futuro do planeta e do ser humano, se as promessas de diminuição da produção dos gases que causam o efeito estufa não forem cumpridas.

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