Um experimento inédito conduzido no Reino Unido está chamando a atenção da comunidade científica internacional ao recriar, em condições controladas de laboratório, um fenômeno teórico associado aos buracos negros — os objetos mais enigmáticos e extremos do Universo.
Pesquisadores da Universidade de Southampton, liderados por Marlon Cromb, conseguiram desenvolver um simulador capaz de imitar um comportamento conhecido como “bomba de buraco negro”, conceito proposto nos anos 1970 pelo físico Roger Penrose. A simulação não representa um buraco negro real, mas permite observar, pela primeira vez, interações que ocorrem em seu entorno, principalmente relacionadas à energia rotacional.
O aparato experimental utiliza cilindros de alumínio dispostos dentro de uma série de bobinas. Ao girarem, essas estruturas criam campos magnéticos que imitam, de forma simplificada, os efeitos gravitacionais exercidos por buracos negros sobre partículas ao seu redor.
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De acordo com o estudo, quando o cilindro gira mais rápido e no mesmo sentido do campo magnético, ocorre um aumento na energia — exatamente como prevê a teoria da superradiação, que sugere que um buraco negro pode amplificar ondas ao seu redor. Por outro lado, se o cilindro gira mais lentamente, a estabilidade do sistema é comprometida, levando a efeitos caóticos.
Embora o experimento ainda esteja longe de reproduzir todas as propriedades físicas de um buraco negro, os cientistas consideram que os resultados são promissores. Eles ajudam a entender como esses corpos celestes extremos podem interagir com o ambiente ao seu redor e de que forma liberam ou manipulam energia.
A pesquisa foi publicada na plataforma arXiv e representa um avanço relevante em direção à compreensão prática de conceitos antes restritos apenas à teoria. O feito também pode abrir caminho para estudos futuros que explorem a física de partículas e a gravidade em escalas ainda não exploradas.
Um experimento inédito conduzido no Reino Unido está chamando a atenção da comunidade científica internacional ao recriar, em condições controladas de laboratório, um fenômeno teórico associado aos buracos negros — os objetos mais enigmáticos e extremos do Universo.
Pesquisadores da Universidade de Southampton, liderados por Marlon Cromb, conseguiram desenvolver um simulador capaz de imitar um comportamento conhecido como “bomba de buraco negro”, conceito proposto nos anos 1970 pelo físico Roger Penrose. A simulação não representa um buraco negro real, mas permite observar, pela primeira vez, interações que ocorrem em seu entorno, principalmente relacionadas à energia rotacional.
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A pesquisa foi publicada na plataforma arXiv e representa um avanço relevante em direção à compreensão prática de conceitos antes restritos apenas à teoria. O feito também pode abrir caminho para estudos futuros que explorem a física de partículas e a gravidade em escalas ainda não exploradas.