Um novo estudo científico apontou perspectivas animadoras em torno do consumo de fibras para a saúde do coração, ao mostrar que ele pode reduzir em até 20% o risco de hipertensão, doenças cardíacas e derrames.
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Os resultados, publicados na revista Cardiovascular Research, apontaram um efeito protetor relacionado à ação das bactérias intestinais, que fermentam as fibras no intestino grosso e produzem ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs).
Esses compostos desempenham um papel fundamental na regulação da pressão arterial e na proteção cardiovascular, evidenciando a forte conexão entre um intestino saudável e um coração saudável.
A pesquisa em questão avaliou dados do UK Biobank, um grande banco de dados de saúde, focando em indivíduos com variantes genéticas raras que afetam os receptores responsáveis por captar os AGCCs. Os resultados mostraram que essas pessoas tinham uma incidência significativamente maior de hipertensão e doenças cardiovasculares, mesmo com o consumo adequado de fibras.
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Apesar dessas variantes genéticas serem raras, o estudo descreve que para a imensa maioria das pessoas, seguir a recomendação de ingestão de fibras continua sendo uma estratégia eficaz de prevenção cardiovascular.