Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Estugarda, na Alemanha, criaram um novo tipo de concreto sob uso de bactérias que convertem ureia em cristais de carbonato de cálcio. Sob nome de SimBioZe, o projeto foi detalhado em um artigo na Materials Sustainability.
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O concreto de urina é resultado de um processo de biomineralização, que consiste em usar organismos vivos para converter substâncias orgânicas em material inorgânico – para transformação da ureia nos cristais de carbonato de cálcio.
A equipe se uniu ao Ministério da Ciência, Pesquisa e Artes de Baden-Württemberg para testar seu potencial na criação de um concreto vivo que, ao mesmo tempo, entrega alta resistência e deixa uma pegada ecológica menor do que o concreto à base de cimento. Com adição de areia à mistura, é criado um bioconcreto semelhante ao arenito calcário natural.
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Além disto, os pesquisadores descobriram que a ureia industrial é uma opção mais resistente do que outros materiais biomineralizados testados, ao qual permite a criação de um concreto com resistência à compressão superior a 50 MPa (Megapascal). A equipe aponta que, com uma resistência de 30 a 40 MPa, é possível erguer edifícios de até três andares.