Um artigo científico apontou novos impactos causados pela Covid-19 nos últimos anos. Desta vez, a crise sanitária deixou mais de 1,3 milhão de crianças brasileiras órfãs.
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De acordo com informações do Jornal da USP, publicadas na revista Lancet Regional Health – Americas, o trabalho combinou modelagem estatística e dados do registro civil para estimar o impacto da mortalidade.
A maior parte dos casos envolve a perda de um único cuidador, frequentemente idosos com mais de 60 anos, grupo mais vulnerável à doença. O levantamento também mostra que adolescentes entre 12 e 17 anos foram os mais afetados.
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Entre as mais de 1,3 milhão de crianças órfãs, aproximadamente 280 mil tiveram perdas diretamente associadas à Covid-19. Foram 149 mil que perderam pais e 135 mil que viram seus avós ou outros cuidadores virem a óbito. Roraima apresentou as maiores taxas proporcionais, enquanto Santa Catarina teve as menores.