À medida em que os satélites param de funcionar e retornam para a Terra, eles são incinerados ao reentrar na atmosfera. Todavia, essa espécie de cremação ameaça a camada de ozônio na atmosfera, que funciona como um escudo para o nosso planeta.
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Satélites desativados que reentram na atmosfera se incineram, liberando óxidos de alumínio que são prejudiciais à camada de ozônio. Um estudo da Universidade do Sul da Califórnia (USC) sugere que as concentrações desses óxidos podem aumentar até 650% nas próximas décadas devido às mega-constelações de satélites.
As mega-constelações, conglomerados de centenas a milhares de satélites, representam uma espécie de nova ameaça à camada de ozônio. O estudo em questão modelou a geração de poluentes de óxido de alumínio, prevendo que o aumento da quantidade de satélites lançados e incinerados elevarão as concentrações desses poluentes na atmosfera.
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Atualmente, cerca de 12.540 satélites orbitam a Terra, com previsão de aumento significativo devido aos planos de empresas como SpaceX, Amazon e projetos espaciais chineses. Caso seja concretizado, esses planos podem resultar na queima de até 3,2 mil toneladas de satélites por ano na década de 2030, liberando até 630 toneladas de óxidos de alumínio anualmente.