Um caso inusitado surpreendeu a comunidade científica internacional: um crocodilo fêmea conseguiu gerar um filhote sem contato com qualquer macho. O fenômeno, chamado de partenogênese, é considerado extremamente raro entre répteis e despertou grande interesse entre os pesquisadores da Royal Society.
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Os cientistas analisaram o DNA do filhote e constataram que ele compartilha quase todo o material genético com a mãe. Assim, ficou comprovado que a reprodução ocorreu de forma assexuada. Embora esse processo já tenha sido identificado em aves, peixes e alguns répteis, nos crocodilos o registro é incomum
A descoberta também abriu espaço para novas hipóteses sobre a biologia reprodutiva desses animais. Pesquisadores levantam a possibilidade de que a partenogênese seja uma característica ancestral, preservada ao longo de milhões de anos. Nesse sentido, ela poderia ter ocorrido inclusive entre espécies já extintas, como os dinossauros.
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Sobretudo, o caso amplia a compreensão sobre as estratégias de sobrevivência no reino animal. Além disso, reforça como a natureza ainda guarda mistérios sobre os mecanismos que garantem a continuidade das espécies.
