A depressão está associada a um risco maior de demência na meia e terceira idade, de acordo com um novo estudo científico.
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O quadro do transtorno, inclusive, já havia sido associado, em pesquisas anteriores, a um maior risco de demência. Porém, as possíveis ligações entre depressão e demência ainda são complexas e estudadas, mas podem incluir inflamação crônica, desregulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, alterações vasculares, alterações nos fatores neurotróficos e desequilíbrios neurotransmissores.
“Nosso estudo mostra que a depressão está associada a um risco aumentado de demência tanto na meia-idade quanto na velhice. Isso destaca a importância de reconhecer e tratar a depressão ao longo da vida, não apenas para a saúde mental, mas também como parte de uma estratégia mais ampla para proteger a saúde do cérebro”, afirma Jacob Brain, um dos líderes do estudo, em comunicado.
A nova pesquisa reuniu evidências existentes e acrescentou novas análises para examinar quando a depressão pode aumentar o risco de demência. Desta forma, os pesquisadores realizaram uma revisão abrangente de estudos já publicados e uma meta-análise.
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“Nós nos concentramos especificamente no momento em que a depressão foi medida, se na meia-idade ou na velhice, e calculamos o quanto ela aumentava o risco de desenvolver demência. Isso essencialmente nos permitiu fornecer um panorama mais preciso e atualizado de como a depressão em diferentes estágios da vida está relacionada ao risco de demência”, afirma Brain.