Um marco surpreendente foi anunciado pela Agência Espacial Europeia (ESA): um asteroide que chegou às proximidades da Terra possui o número 40.000.
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O avanço das detecções mostra a rapidez do progresso tecnológico e reforça a importância de acompanhar com rigor tudo o que se aproxima de nós. Em suma, essa quantidade já foi detectada e exige monitoramento constante, visando a segurança planetária.
De acordo com a ESA, o primeiro NEA descoberto foi Eros, em 1898. Ao longo das primeiras décadas desde então, o ritmo de novas detecções avançou lentamente. Isso mudou quando levantamentos automáticos do céu começaram a operar nos anos 1990 e depois se tornaram ainda mais eficientes nos anos 2000. Em 2025, o total de NEAs ultrapassou 40 mil, com quase 10 mil identificados somente nos últimos três anos.
Segundo Luca Conversi, gerente do Centro de Coordenação de Objetos Próximos da Terra da ESA, as descobertas cresceram de modo acelerado nos últimos 20 anos. Ele destaca que a humanidade conhecia apenas cerca de mil NEAs no início do século e que o total passou para quinze mil em 2016 e depois para trinta mil em 2022. Com novos telescópios, esse ritmo deve aumentar ainda mais.
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A ESA também está desenvolvendo o projeto Flyeye, uma rede de quatro telescópios espalhados pelo globo projetados para observar grandes áreas do céu com um campo de visão semelhante ao de um inseto. A expectativa é que eles encontrem asteroides que passam despercebidos pelos métodos atuais.
