Um artigo publicado no periódico científico The Journal of Physical Chemistry Letters trouxe uma pesquisa baseada em simulações laboratoriais que podem pavimentar o caminho para a possível criação de uma forma de carbono ultraresistente que poderia superar a dureza do diamante.
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O avanço, que é um resultado de um esforço conjunto entre físicos dos EUA e da Suécia, possibilita o uso de supercomputadores. Este diamante, valorizado pela dureza incomparável, é atribuída à sua estrutura atômica organizada em uma rede tetraédrica, na qual cada átomo de carbono está ligado a quatro vizinhos mais próximos.
A fase BC8, referente ao caborno ultrarresistente, mantém uma estrutura tetraédrica semelhante à do diamante, mas sem os pontos de fraqueza, o que a torna mais resistente. Essa estrutura única do carbono BC8 foi o objeto de interesse científico há algum tempo, devido às suas possíveis implicações na fabricação de materiais extremamente resistentes.
Os físicos realizaram simulações de dinâmica molecular com precisão quântica em um supercomputador para investigar como o diamante se comporta sob altas pressões e temperaturas, tendo como objetivo de entender as condições em que o carbono poderia se transformar na estrutura BC8, revelando novas pistas sobre os processos envolvidos na sua formação.
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Acredita-se que ela possa existir em ambientes de alta pressão, como as profundezas dos exoplanetas. A teoria sugere que a fase BC8 do carbono é a forma mais dura do elemento, capaz de permanecer estável sob pressões extremas, até 10 milhões de vezes maiores que a atmosférica.
