Uma nova descoberta pode facilitar a busca por diamantes. As pesquisas apontaram que um mineral menos podem indicar a proximidade delas e acelerar o processo para encontrá-las.
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“Os produtores de diamantes, às vezes, desejam que estivessem minerando ouro, cobre ou algum outro material bruto, porque encontrar e minerar diamantes é complicado”, diz Andrea Giuliani, cientista sênior do Instituto de Geoquímica e Petrologia da ETH Zurich, ao IFL Science.
A descoberta da conexão entre olivina e diamantes permitiu a possibilidade. A olivina, para quem não sabe, é composta por metade do minério kimberlito, e reúne concentrações variadas de magnésio e ferro. A composição da olivina é essencial, visto que descobriu que a presença de mais magnésio do que ferro é bom sinal para os mineradores de diamantes.
A empresa De Beers apoiou financeiramente o estudo e forneceu amostras de kimberlito, o que lhes deu acesso antecipado aos resultados e eles já estão utilizando a análise de olivina. A pesquisa explica que os diamantes permanecem intactos apenas quando os kimberlitos reúnem fragmentos do manto que não passaram por interações extensas com derretimentos anteriores.
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“A grande vantagem desse novo método é que ele é mais simples e finalmente nos permite entender por que os métodos anteriores funcionavam”, conclui Giuliani.