O Dunkleosteus foi um gênero extinto de peixe pertencente ao grupo dos artródiros — animais com “pescoço articulado” — que viveu durante o Devoniano Superior, há cerca de 382 a 358 milhões de anos. Essa criatura marinha habitava águas oceânicas abertas e, além disso, é considerada um dos primeiros vertebrados a ocupar o topo da cadeia alimentar em seu ecossistema.
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Uma das características mais marcantes do Dunkleosteus era seu corpo parcialmente protegido por uma armadura óssea. Essa carapaça cobria a cabeça e parte frontal do tronco, funcionando como defesa natural contra possíveis predadores. Frequentemente, afirma-se que essa armadura possuía entre 5 e 7,5 centímetros de espessura, mas esse valor se refere especificamente à placa nucal — uma estrutura localizada na parte de trás do crânio.
Contudo, nas outras partes do corpo, a espessura era bem menor, variando entre 0,8 a 2,5 centímetros. Além disso, suas placas ósseas tinham composição dupla: uma camada externa dura (cortical) e outra interna mais porosa, com medula óssea (cancellosa). Essa formação óssea se assemelha mais aos ossos dos tetrápodes do que aos dos peixes modernos, o que amplia o interesse dos cientistas sobre sua evolução.
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Ainda que sua aparência já fosse imponente, o que realmente impressionava era sua força. O Dunkleosteus se destacava por sua poderosa mordida, capaz de esmagar presas com facilidade. Essa capacidade o colocou no topo da cadeia alimentar marinha, consolidando-o como um dos predadores mais formidáveis da pré-história aquática.