Algumas das maiores empresas aeroespaciais da Europa anunciaram a criação de uma joint venture para desenvolver e operar uma constelação de satélites de alta tecnologia.
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O projeto de codinome “Bromo” foi anunciado como a mais significativa consolidação industrial do setor espacial europeu desde a formação da fabricante de mísseis MBDA, em 2001, e tem como objetivo claro enfrentar a dominância global da Starlink, rede de satélites de Elon Musk.
A nova empresa, que deve iniciar operações em 2027, reunirá cerca de 25 mil profissionais e terá receita projetada de € 6,5 bilhões (mais d US$ 40 bilhões), com base nos números de 2024. Espera-se que a fusão gere sinergias anuais “na casa dos três dígitos de milhões de euros” a partir do quinto ano de atividade.
O anúncio ocorre em um momento de crescente dependência europeia de constelações de satélites estrangeiras para comunicações seguras e serviços de internet em órbita. O ministro das Finanças da França, Roland Lescure, classificou o acordo como um passo essencial para “fortalecer a soberania europeia em um contexto de intensa competição global”.
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Da mesma forma, o ministro da Indústria da Itália, Adolfo Urso, manifestou apoio ao desenvolvimento de “campeões europeus” capazes de competir em escala internacional. A iniciativa está alinhada com o programa IRIS² (Infrastructure for Resilience, Interconnectivity and Security by Satellite), rede segura de satélites financiada pela União Europeia, que visa oferecer conectividade governamental e de segurança até 2027.
