Há quem acredite que psicopatas e sociopatas são termos idênticos. Todavia, os conceitos são completamente distintos um do outro, mesmo que costumem aparecer em filmes, livros, seriados ou novelas.
Todavia, mesmo que os termos acima sejam usados no cotidiano sem nenhuma distinção, há ressalvas importantes a serem feitas. Mesmo que ambos possuam traços de comportamento antissocial, como a falta de empatia e a manipulação, suas origens e características psicológicas são bem diferentes.
De acordo com especialistas, psicopatas possuem um comportamento frio e calculista. Deste modo, eles manipulam os outros sem demonstrar nenhum tipo de culpa. Com isso, a falta de empatia é uma das principais características de quem apresenta traços de psicopáticos.
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A Organização Mundial de Saúde (OMS), por sua vez, descreve as características. “Há um desvio considerável entre o comportamento e as normas sociais estabelecidas. O comportamento não é facilmente modificado pelas experiências adversas, inclusive pelas punições. Existe uma baixa tolerância à frustração e um baixo limiar de descarga da agressividade, inclusive da violência. Existe uma tendência a culpar os outros ou a fornecer racionalizações plausíveis para explicar um comportamento que leva o sujeito a entrar em conflito com a sociedade”, diz.
Sociopatas, por sua vez, são amplamente considerados produtos de seu ambiente. Em outras palavras, traumas decorrentes da infância, negligência e instabilidade familiar desempenhem um papel crucial no desenvolvimento de alguém com este comportamento. Eles possuem tendências a serem mais impulsivos e emocionais.
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Tanto fatores genéticos quanto ambientais contribuem para o desenvolvimento da sociopatia. Os primeiros se referem a condições psicológicas, como Transtorno de Personalidade Borderline e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Além disto, crianças diagnosticadas com transtorno de conduta apresentam maior probabilidade de desenvolver o transtorno de personalidade antissocial na adolescência ou na fase adulta.