Com registros que chegam a 550 milhões de anos, a Dickinsonia é considerada o animal mais antigo já identificado pela ciência. Ela habitava os fundos dos oceanos primitivos e se alimentava de esteiras microbianas, camadas ricas em microrganismos que recobriam o sedimento marinho.
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Durante décadas, estudiosos divergiram quanto à sua classificação. Alguns acreditavam que fosse um líquen, enquanto outros defendiam que se tratava de um protista, justamente por causa de seu corpo achatado e de suas características incomuns.
Entretanto, pesquisas mais recentes encerraram essas dúvidas. Hoje, os cientistas confirmam que a Dickinsonia pertence ao reino animal, o que representa um marco importante para a paleontologia.
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Além disso, essa revelação trouxe novas perspectivas sobre a história da vida na Terra. Afinal, mostrou que os animais já existiam muito antes do que se supunha, ainda no período Ediacarano, que precedeu a famosa explosão do Cambriano.