Existem uma série de dúvidas em torno da passagem de Jesus Cristo pela terra, e uma delas é sobre qual o idioma que era falado. Entre a maioria dos historiadores, língua materna o aramaico e provavelmente compreendia outros idiomas.
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O latim era utilizado em atos político-administrativos e por autoridades romanas da época, tendo sido inscrições no idioma encontrada em Cesareia Marítima, onde residia o governador, e em Jerusalém. O grego, por sua vez, era tido como língua universal, assim como o inglês atualmente, sendo usado em moedas, manuscritos, trocas comerciais e em conversas com estrangeiros.
No entanto, a língua falada no dia-a-dia pelo povo judeu era o aramaico, o que alimenta a teoria de que Jesus conversava, pregava e ensinava em aramaico e algumas das escrituras bíblicas confirmam isso.
O teólogo luterano, Joachim Jeremias, contabilizou 26 expressões idiomáticas aramaicas encontradas nos Evangelhos e em outras fontes rabínicas atribuídas a Jesus, como “Eloí, Eloí, lamà sabactàni” (Mc 15, 34) que em aramaico quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?”.
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O hebraico também era uma das línguas que Jesus entendia, visto que era a língua das Escrituras. Em Lucas 4, 16-30, é descrito que ele desenrola o rolo do Livro de Isaías e lê antes de iniciar sua pregação. Em outras passagens, Jesus também discute com autoridades hebraicas acerca de outras escrituras bíblicas.