Por volta de 1972, foi publicado pelo Clube de Roma um estudo que utilizava o modelo computacional World3 para analisar a interação de cinco forças: população, produção industrial, produção de alimentos, uso de recursos e poluição, em um planeta finito.
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A principal conclusão era que o caminho do “business as usual” levaria a humanidade a ultrapassar os limites ecológicos, seguido por um declínio dentro do século XXI. Todavia, uma transição administrada, com estabilização populacional, redução do consumo e investimentos em eficiência, poderia garantir equilíbrio entre bem-estar e sustentabilidade.
O estudo foi considerado controverso, mas se tornou referência nos debates sobre limites planetários e a necessidade de mudança no modelo de crescimento material ilimitado.
Os resultados mostraram que os cenários de 1972 ainda correspondiam “de forma impressionante” à realidade observada. A análise sugeriu que, sem mudanças de rumo, uma forte recessão econômica poderia começar já nesta década e evoluir para um colapso social por volta de 2040.
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O cenário mais promissor seria o “Mundo Estabilizado” (Stabilized World), em que a sociedade substitui a busca por crescimento industrial por metas de eficiência de recursos, redução da poluição e investimentos em saúde e educação. Ainda que os dados se afastassem mais desse cenário, Herrington avaliou que ainda havia possibilidade de alcançá-lo, sendo decisiva esta década para tal.