Um estudo científico descobriu como uma proteína chamada p53 pode impactar no crescimento de células cancerígenas e na resistência de tratamentos para o câncer.
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A descoberta, publicada na revista Oncotarget, estudou a proteína p53, conhecida como proteína protetora do código genético humano, e que é responsável por desempenhar um papel importante na prevenção do câncer, interrompendo o crescimento celular descontrolado.
Todavia, muitos cânceres sofrem mutação ou suprimem a ação da p53, permitindo que tumores se desenvolvam ou resistam ao tratamento. No estudo, pesquisadores restauraram a função da proteína em células de câncer colorretal, ao qual levou a um crescimento celular lento, aumento do envelhecimento celular (senescência) e maior sensibilidade à radioterapia.
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“Esse estudo oferece uma nova perspectiva no tratamento do câncer, destacando o papel da p53 na regulação do carcinoma e como sua restauração pode melhorar os resultados das terapias, especialmente quando os tumores já adquiriram resistência. E ao associar essa evolução genômica aos exames de imagem, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, para acompanhamento da resposta terapêutica do tumor colorretal, podemos observar inclusive a resposta das células em nível molecular, permitindo uma personalização terapêutica”, explicou Pedro Morgan, radiologista especialista em imagem oncológica na CDPI.
