Um estudo feito por pesquisadores de instituições do Canadá e dos Estados Unidos, analisaram a possiblidade de semelhança entre o uso de cannabis e a perda de memória.
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Para isso, pesquisadores provocaram varreduras de imagens cerebrais de 1003 jovens adultos. Como resultado, foi descoberto que usar intensamente a cannabis pode gerar problemas.
Essa memória de trabalho indicada como um possível problema, é a responsável pela retenção de uma quantidade pequena de informação em um formato “acessível” do cérebro. Segundo os pesquisadores, ela é diferente da memória de curto prazo, que armazena informações por um tempo relativamente curto, geralmente em torno de 30 segundos.
Ao contrário dela, a memória de trabalho facilita o planejamento, a compreensão, o raciocínio e a resolução de problemas, o que aponta que seu papel cognitivo é importante para que as tarefas sejam realizadas. Todavia, no estudo, a atividade cerebral dos participantes foi analisada com a realização de sete atividades, ao mesmo tempo, que passavam por uma ressonância magnética.
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“As tarefas examinaram a resposta neural relacionada a emoção, recompensa, função motora, memória de trabalho, linguagem, raciocínio relacional ou lógico e teoria da mente ou processamento de informações sociais”, escreveram os pesquisadores. Como resultado, o estudo viu que o uso em excesso da cannabis pode afetar a função cerebral, principalmente as regiões que tem uma densidade alta de receptores CBI, alvo do THC, a principal substância psicoativa na maconha.