Um estudo científico identificou 161 variantes genéticas relacionadas a perfis de lipídeos (colesterol total, HDL, HDL, triglicérides e não-HDL), e que, quando alterados no sangue, podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e derrame, devido à formação de placas de gordura nas artérias.
++ Garotinha desaparece dentro de casa e mãe se surpreende ao encontrá-la em local inesperado
O trabalho, realizado pela Genera, laboratório brasileiro especializado em genômica pessoal, pertencente à marca Dasa, mostra que a genética pode ser utilizada para prever riscos cardiovasculares desde o nascimento, identificando pacientes com maior probabilidade de desenvolver doenças relacionadas ao colesterol.
A pesquisa foi feita com 19.016 brasileiros genotipados pela Genera e com exames bioquímicos disponíveis na Dasa que avaliam o perfil lipídico. Foram identificadas cerca de 161 variantes genéticas relacionadas a perfis lipídicos, sendo que 99 delas nunca haviam sido descobertas por outros estudos genéticos.
“Pela primeira vez, conseguimos traduzir a diversidade genética brasileira em ciência aplicada à saúde. Isso significa prever riscos com mais precisão e orientar cuidados desde cedo. É um passo decisivo para a medicina preventiva no país”, afirmou Ricardo di Lazzaro, médico geneticista e cofundador da Genera.
++ Cadelinha viraliza ao dançar “Melô do Piripipi” da cantora Gretchen
Os resultados do trabalho indicam que, enquanto apenas 27% das pessoas no grupo de menor risco genético apresentaram colesterol elevado, esse percentual chegou a 74% entre aquelas no grupo de maior risco.