Com o passar dos últimos tempos, houve um aumento da expectativa de vida de outros países, e um verdadeiro salto especificamente no Brasil – que antes era de apenas 33 anos, e passou a ser 52.
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Todavia, estudos apontaram que, mesmo com os avanços do século 21, o crescimento na taxa da expectativa de vida continuam mais lenta do que no século passado, e a possibilidade é de não passar pelo salto que teve anos atrás.
De acordo com o estudo publicado na Nature Aging, o esperado é que nas próximas três décadas, o aumento seja só de 2.5 anos. A constatação foi feita após investigações de tendências nas expectativas de vida entre os anos de 1990 e 2019, analisando dados das nove populações que vivem mais tempo: Austrália, Coreia do Sul, Espanha, França, Itália, Japão, Suécia, Suíça e Hong Kong.
Jay Olshansky, professor de epidemiologia na Universidade de Illinois, Chicago, e um dos autores do estudo, aponta a provável explicação para essa desaceleração da expectativa de vida seja que a humanidade alcançou o limite final. Agora, é aprender a lidar com os riscos que vêm com o envelhecimento, como danos nas células de tecidos que ocorrem ao longo da vida ou doenças que ocorrem especialmente em pessoas mais velhas.
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A pesquisa sugere que, para realizar o avalnço na idade média de vida, é preciso novos estudos na área da gerociência – ramo que analisa o processo do envelhecimento biológico. “Agora, precisamos nos concentrar na fabricação do bem mais precioso da Terra, que é a vida saudável”, explicou o docente.