A galáxia anã NGC 6789, localizada a 12 milhões de anos-luz da Terra, insiste em formar novas estrelas mesmo aparentemente sem ter o “combustível” necessário para isso.
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Ela, que é situada no isolado “Vazio Local”, uma região escassa de matéria, a galáxia descrita pela primeira vez no século XIX se recusa a entrar em quietude.
As observações recentes revelaram que, contrariando a lógica, cerca de 4% de sua massa estelar surgiu nos últimos 600 milhões de anos – um período considerado recente em escalas cósmicas. A dúvida sobre de onde viria o gás necessário para gerar essas estrelas em um ambiente tão vazio e sem galáxias vizinhas para se fundir e obter novo material foi o pontapé inicial para uma equipe liderada pelo astrônomo Ignacio Trujillo, do Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias, realizando uma investigação.
Utilizando o Gran Telescopio Canarias (GTC), na Espanha, os pesquisadores procuraram por evidências de colisões passadas com aglomerados estelares, como estruturas de maré, que poderiam ter fornecido o gás para a formação estelar. Eles também examinaram em detalhes o núcleo da galáxia, onde a atividade de nascimento de estrelas é mais intensa.
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Segundo o Live Science, os resultados, porém, aprofundaram o mistério. A investigação não encontrou qualquer sinal de fusões ou interações gravitacionais. A NGC 6789 parece estar intacta, uma ilha solitária no vazio. A conclusão foi que as novas estrelas devem ter se formado a partir de recursos internos da própria galáxia.
