Uma nova pesquisa revelou que queimaduras de sol afetam o RNA, e não o DNA. Esse dado muda o entendimento sobre os efeitos da radiação UV. Enquanto os danos ao DNA são permanentes, o RNA sofre agressões constantes e transitórias. No entanto, ele desempenha um papel crucial na resposta inflamatória inicial.
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O estudo, conduzido por cientistas da Universidade de Copenhague, mostrou que o RNA ativado desencadeia o processo inflamatório. A proteína ZAK-alfa foi identificada como a responsável por essa reação. Quando o gene associado à proteína foi removido em camundongos, a inflamação desapareceu, mesmo sob exposição solar.
Os cientistas analisaram células humanas e animais para comprovar os resultados. A descoberta desafia a visão tradicional de que queimaduras solares estão diretamente ligadas ao DNA. Agora, o foco é entender melhor como o RNA inicia o processo de inflamação e recruta células do sistema imunológico.
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Essa nova abordagem pode revolucionar os estudos sobre os danos da radiação UV. Além disso, abre caminhos para tratamentos inovadores contra doenças inflamatórias agravadas pelo sol. Essa mudança de paradigma destaca a importância do RNA e promete transformar a dermatologia.