Um estudo científico apontou que, parar de usar aspirina nos primeiros meses após um infarto não é seguro, podendo aumentar o risco de um segundo infarto, derrame e trombose.
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A pesquisa, divulgada pelo Einstein Hospital Israelita, acompanhou por 12 meses mais de 3.400 pacientes com síndromes coronarianas agudas e avaliou se seria seguro suspender o uso da aspirina após a angioplastia com stent.
Os pesquisadores observaram que a retirada precoce da aspirina resultou em uma redução significativa de sangramentos, com uma incidência de 2% no grupo que não utilizou o medicamento, em comparação com 4,9% no grupo que manteve a terapia dupla.
Em contrapartida, a alteração no protocolo padrão não manteve a proteção contra eventos cardiovasculares graves, como infarto, derrame ou necessidade urgente de nova revascularização. Segundo o estudo, o grupo que usou sem aspirina teve um risco 7% maior de ter esses eventos, em comparação com 5,5% no grupo que manteve o uso.
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Ademais, o número de casos de trombose de stent pareceu maior entre os pacientes que não receberam aspirina: 12 casos entre os que não usaram o medicamento, contra 4 no grupo que manteve o uso.