Um novo exame feito por pesquisadores da University College London (UCL), na Inglaterra, pode mudar o tratamento de milhões de pessoas com hipertensão.
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A estimativa é de que até um quarto dos pacientes tenha problemas nas glândulas suprarrenais, que podem produzir aldosterona em excesso. Esse tipo de alteração permanece amplamente subdiagnosticado, visto que o processo tradicional envolve múltiplos exames e um procedimento invasivo, caro e pouco disponível.
O teste, descrito no New England Journal of Medicine, leva apenas 10 minutos e revela a hiperatividade das glândulas suprarrenais que antes passava despercebida, indicando exatamente onde o hormônio está sendo produzido em excesso.
A equipe da UCL desenvolveu um traçador radioativo capaz de se ligar à aldosterona sintase, enzima responsável pela produção do hormônio. Em exames PET-CT, essas áreas aparecem iluminadas, permitindo identificar se o problema está restrito a uma glândula ou é bilateral. No primeiro teste clínico, envolvendo 17 pacientes, os pesquisadores localizaram a origem da superprodução hormonal em todos os casos, sem efeitos adversos.
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O professor Bryan Williams, líder clínico do estudo, afirmou que “há décadas aguardamos um teste como este. Ele tem potencial para transformar completamente o diagnóstico e permitir tratamentos muito mais direcionados.”
