A prática de exercícios que aumentam a frequência cardíaca e a respiração de forma regular pode reduzir em até 40% o risco de morte precoce por todas as causas, de acordo com estudos científicos.
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A idade não parece fazer diferença, e o impacto positivo do aumento da atividade física muitas vezes foi ainda mais forte em adultos mais velhos, proporcionando uma “redução adicional no risco de 10% a 15%”, visto que eles possuem maior probabilidade de enfrentar múltiplos problemas de saúde, explicou.
“A atividade física pode ser ainda mais importante para a saúde a longo prazo do que pensávamos anteriormente”, declarou Gregore Mielke, coautor do estudo e professor sênior da Escola de Saúde Pública da Universidade de Queensland, em Brisbane, Austrália.
“O que diferencia este estudo é que ele revisou pesquisas que acompanharam a atividade física em vários momentos ao longo do tempo”, explicou. “Isso nos permitiu examinar padrões de longo prazo — como manter-se ativo, tornar-se ativo mais tarde ou parar de se exercitar — e como esses padrões afetam o risco de morte”, declarou Mielke.
Mesmo os sedentários que começaram a se exercitar consistentemente viram um benefício, uma redução de 22% no risco de morte precoce, segundo o estudo. Pessoas que praticavam mais atividades físicas no tempo livre também apresentaram uma queda de 27% no risco.