A Nasa conquistou um marco histórico na vida humana, ao ter reativado um conjunto de propulsores da sonda Voyager 1, o objeto mais distante já construído pelo ser humano, fora da Terra. A operação, realizada a uma impressionante distância de 15,3 bilhões de milhas do planeta, pediu semanas de planejamento.
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De acordo com a agência, alguns dos propulsores da Voyager 1, que já acumula 46 anos de operação, estavam em estado de comprometimento, decorrente do acúmulo de dióxido de silício, causado pela deterioração de um diafragma de borracha no tanque de combustível.
Segundo a Nasa, “as Voyagers são as únicas espaçonaves a amostrar diretamente o espaço interestelar”, o que deixou suas descobertas fundamentais para o entendimento desta região. Apesar da distância inimaginável, os engenheiros ainda conseguem se comunicar com as sondas e receber informações. No caso da Voyager 1, a comunicação leva mais de 22 horas para alcançar a Terra, devido à distância de mais de 24 bilhões de km.
Em 2024, a Voyager 1 voltou a operar após um problema com seus instrumentos no ano passado. Agora, está capturando informações sobre ondas de plasma, campos magnéticos e partículas.
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Enquanto os objetos continuam suas jornadas rumo ao desconhecido, seus impactos na ciência e na compreensão do universo permanecem. Todavia, existe uma previsão de esgotamento das baterias para que obtenhamos mais dados dessas sondas.