Pesquisadores buscaram trazer explicações em torno destes fenômenos naturais, como o surgimento inesperado de ondas gigantes no oceano, e que podem ser responsáveis pela causa de diversos acidentes e até mesmo mortes.
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Usando imagens tridimensionais de ondas oceânicas, pesquisadores realizaram uma expedição no Oceano Antártico para descobrir mais sobre as ondas “desonestas”. Durante o estudo, que foi publicado na revista Physical Review Letters, sensores capturaram dados de várias fases de crescimento das ondas: desde os estágios iniciais de ondas jovens, até ondas maduras que não são influenciadas por ele.
Os resultados mostraram que as ondas jovens possuem maior probabilidade de se tornarem “desonestas”. No total, a equipe registrou ondas duas vezes mais altas que as vizinhas uma vez a cada seis horas. Por outro lado, as ondas maduras identificadas não mostraram qualquer sinal dos eventos extremos.
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Segundo os pesquisadores, o trabalho confirma as condições necessárias para o surgimento das gigantescas ondas, e ressalta a importância do vento neste processo. Essas condições ocorrem diversas vezes no oceano, e indicam que os fenômenos são mais comuns do que a ciência acreditava até então. Todavia, as condições mudam em alto mar, a ser possível que as ondas “desonestas” não durem muito tempo.