Uma nova ferramenta feita por inteligência artificial (IA) vem com a premissa de revolucionar a astrobiologia ao identificar vestígios químicos em rochas de bilhões de anos.
++ Avô realiza o sonho da neta ao construir uma penteadeira rosa para ela
Uma equipe de pesquisadores liderados por Robert Hazen, geólogo da Carnegie Institution for Science, nos EUA, desenvolveram um algoritmo capaz de detectar os sinais químicos sutis da vida mais antiga da Terra.
O estudo, publicado no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences, permite identificar vestígios de organismos primordiais em rochas de origem incerta, baseado nos padrões de degradação molecular que a vida deixa para trás ao longo de eras.
A ferramenta identificou a assinatura molecular da fotossíntese produtora de oxigênio em rochas com 2,5 bilhões de anos, recuando essa descoberta em 800 milhões de anos. O método se baseia na análise de padrões químicos “fantasmas” deixados pela degradação de biomoléculas, em vez de fósseis ou biomoléculas intactas.
Rastrear as primeiras formas de vida na Terra sempre foi complicado: fósseis intactos são raros, e as biomoléculas originais costumam ser destruídas pela atividade geológica. Agora, todavia, a nova técnica adota outro caminho ao focar nos chamados “fantasmas” moleculares. Em vez de biomoléculas intactas, os pesquisadores analisaram padrões de degradação molecular.
++ Homem dirige com cachorro no teto do carro e só percebe após ser alertado por outro motorista
Eles reuniram mais de 400 amostras de rochas, sedimentos, fósseis e meteoritos. Cada material foi aquecido acima de 600 °C em um cromatógrafo gasoso de pirólise acoplado a um espectrômetro de massas, gerando milhares de fragmentos voláteis.
