Uma equipe de pesquisadores de três universidades do Brasil localizaram o fóssil da maior tartaruga de água doce já encontrada no mundo, durante uma expedição ao rio Acre, na região da Amazônia.
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O casco mede cerca de 1,80 metro de largura e aproximadamente 2,40 metros de comprimento. Além disto, foram identificados um osso do fêmur e fragmentos do antebraço do antigo animal gigante que já habitou em terras brasileiras.
A descoberta foi feita por cientistas da Universidade Federal do Acre (Ufac), da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade de Campinas (Unicamp), e segundo eles, o fóssil pertence a espécie Stupendemys geographicus, cujo animal teria vivido no período Mioceno Superior, entre 10,8 e 8,5 milhões de anos atrás.
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O achado busca fornecer novas pistas sobre como eram o clima e a geografia da região no passado. Um dos cientistas que participaram do trabalho relatou, em entrevista ao Jornal da USP, que o material segue no território encontrado e mantido seguro pelos parceiros locais, até que o apoio da universidade no Acre consiga fazer a remoção.