O fungo Pestalotiopsis microspora vem chamando atenção por sua habilidade inesperada: ele consegue decompor o poliuretano, um tipo de plástico comum em espumas, calçados e materiais de isolamento. Ainda mais surpreendente, ele realiza esse processo até em ambientes sem oxigênio, o que amplia seu potencial de aplicação.
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Estudantes da Universidade de Yale identificaram o fungo em 2011, durante uma expedição de campo. Em laboratório, os testes mostraram que a espécie é capaz de usar o plástico como sua única fonte de carbono. Nesse sentido, os resultados despertaram interesse porque indicam novas possibilidades para o tratamento de resíduos de longa duração.
Apesar do entusiasmo, especialistas destacam que a descoberta não elimina os problemas do consumo excessivo de plástico. Afinal, reduzir a produção, reutilizar materiais e investir na reciclagem seguem como estratégias essenciais para conter a poluição ambiental. Ainda assim, o fungo abre espaço para soluções complementares, como o uso de biorreatores controlados em aterros sanitários.
O próximo passo envolve transformar o achado em uma alternativa viável em escala industrial. Para isso, será necessário desenvolver tecnologias seguras e sustentáveis, além de avaliar cuidadosamente os impactos ecológicos do processo.
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Mesmo diante de incertezas, o Pestalotiopsis microspora surge como uma peça importante na busca por estratégias contra a crise global do plástico. Seu potencial biotecnológico reforça a ideia de que a natureza pode oferecer respostas inovadoras para problemas criados pela própria humanidade.