Depois de mais de quatro décadas sem qualquer sinal de sua existência, uma rara espécie de gafanhoto que só existe em Cabo Verde foi reencontrada em seu habitat original. O inseto, que havia sido declarado oficialmente extinto em 1996, voltou a ser avistado na Ilha de São Nicolau, durante uma expedição científica no Parque Natural de Monte Gordo.
O achado foi feito por dois pesquisadores, Rob Felix e Annelies Jacobs, enquanto percorriam a região de Passo de Assomada durante uma atividade de campo noturna. A espécie, conhecida como Eyprepocprifas insularis, chamou atenção imediatamente pela sua aparência singular, que coincide com o único registro documentado do animal, feito em 1980.
“Na hora, reconheci as características do gafanhoto. Foi um choque. Era algo que esperávamos, mas não acreditávamos que realmente aconteceria”, contou Felix, um dos autores do artigo publicado na revista Journal of Orthoptera Research.
Depois do primeiro encontro inesperado, outros exemplares foram identificados na mesma área nos dias seguintes, o que fortaleceu a hipótese de que o inseto sobrevive em um pequeno território isolado. A espécie possui asas curtas e é considerada um “fóssil vivo”, já que pouco mudou ao longo de milhões de anos.
Segundo os pesquisadores, o fato de o E. insularis ainda habitar a ilha, mesmo diante de condições adversas — como calor intenso, secas e ventos fortes —, oferece pistas importantes sobre a resiliência de algumas espécies e sobre a história evolutiva do arquipélago.
O reaparecimento do gafanhoto reacende o debate sobre a conservação da fauna insular. Embora tenha escapado da extinção, a espécie segue ameaçada pela limitação de seu território e pelas mudanças ambientais. Com os dados recém-coletados, os cientistas esperam desenvolver medidas eficazes para preservar esse verdadeiro sobrevivente do tempo.
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Depois de mais de quatro décadas sem qualquer sinal de sua existência, uma rara espécie de gafanhoto que só existe em Cabo Verde foi reencontrada em seu habitat original. O inseto, que havia sido declarado oficialmente extinto em 1996, voltou a ser avistado na Ilha de São Nicolau, durante uma expedição científica no Parque Natural de Monte Gordo.
O achado foi feito por dois pesquisadores, Rob Felix e Annelies Jacobs, enquanto percorriam a região de Passo de Assomada durante uma atividade de campo noturna. A espécie, conhecida como Eyprepocprifas insularis, chamou atenção imediatamente pela sua aparência singular, que coincide com o único registro documentado do animal, feito em 1980.
“Na hora, reconheci as características do gafanhoto. Foi um choque. Era algo que esperávamos, mas não acreditávamos que realmente aconteceria”, contou Felix, um dos autores do artigo publicado na revista Journal of Orthoptera Research.
Depois do primeiro encontro inesperado, outros exemplares foram identificados na mesma área nos dias seguintes, o que fortaleceu a hipótese de que o inseto sobrevive em um pequeno território isolado. A espécie possui asas curtas e é considerada um “fóssil vivo”, já que pouco mudou ao longo de milhões de anos.
Segundo os pesquisadores, o fato de o E. insularis ainda habitar a ilha, mesmo diante de condições adversas — como calor intenso, secas e ventos fortes —, oferece pistas importantes sobre a resiliência de algumas espécies e sobre a história evolutiva do arquipélago.
O reaparecimento do gafanhoto reacende o debate sobre a conservação da fauna insular. Embora tenha escapado da extinção, a espécie segue ameaçada pela limitação de seu território e pelas mudanças ambientais. Com os dados recém-coletados, os cientistas esperam desenvolver medidas eficazes para preservar esse verdadeiro sobrevivente do tempo.