












Ondas de calor passaram a ser frequentes em diversas regiões do Brasil ao longo dos últimos anos, e a emissão de gases do efeito estufa pode ter agravado o fato.
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Segundo um relatório da ClimaMeter, ligada à Universidade Paris-Saclay, na França, a emissão pode ter agravado o calorão, com temperaturas mais quentes, menos umidade e maior pressão atmosférica, que dificulta a chegada de frentes frias com chuvas.
O estudo destaca um aumento na frequência de ondas de calor, tendo variações naturais nas temperaturas dos oceanos, como oscilações decadais do Pacífico e multidecadais do Atlântico, afetados a intensidade da onda de calor, influenciando a pressão atmosférica e padrões climáticos extremos.
A onda de calor reúne desigualdades, com áreas urbanizadas e favelas enfrentando impactos desproporcionais, incluindo falta de energia elétrica e acesso à água, destacando a vulnerabilidade das populações urbanas a eventos climáticos extremos.
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Segundo o documento, as temperaturas durante a onda de calor foram de 1°C a 4°C acima do que ocorreria no passado, e têm ficado mais quentes, secas e com menos vento. Ademais, uma pressão atmosférica maior impede a aproximação de frentes frias com umidade e chuvas.