Um trio de pesquisadores de Israel, Canadá e EUA utilizou um radar chamado SHARAD, instalado na sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), da NASA, para identificar o que impedia as conclusões sobre Marte, e trouxe resultados promissores.
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Em um artigo publicado na revista Icarus, o israelense Yuval Steinberg, o canadense Isaac B. Smith e o estadunidense Oded Aharonson revelam que as geleiras espalhadas por Marte podem ser fontes de água para futuros exploradores do planeta.
Segundo o estudo, elas são compostas, principalmente, por gelo quase puro, ao qual pode facilitar a permanência humana no local. O resultado aponta que, em todos os pontos observados, as geleiras apresentaram alto nível de pureza.
Em média, elas são compostas por, pelo menos 80% de gelo, coberto por uma camada fina de poeira ou rocha, e essa consistência indica que essas geleiras podem ser mais comuns do que se pensava. De acordo com um comunicado, outra descoberta importante é que a composição das geleiras era semelhante mesmo em lados opostos do planeta.
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Os cientistas acreditam que o gelo tenha se formado por nevascas ou pelo congelamento direto do vapor na superfície. Devido muitas impurezas, é improvável que tenha sido formado pela infiltração de vapor no subsolo, como acontece na Antártida ou no Alasca.