Um novo estudo alerta que cerca de 39% das geleiras atualmente existentes no planeta estão fadadas ao derretimento, ainda que as emissões de carbono cessem de forma imediata, ocasionado em virtude do aquecimento global.
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A pesquisa, publicada na revista Science, apontou que, se temperatura média global subir para os 2,7°C, esse número pode chegar ao patamar de 75%. Apesar disto, os cientistas ressaltam que ainda há espaço para ação.
O plano seria limitar o aquecimento global à meta de 1,5°C — embora cada vez mais difícil — evitaria a perda de metade das geleiras do mundo. Deste modo, a cada 0,1°C a menos de aquecimento, estima-se que 2,7 trilhões de toneladas de gelo seriam preservadas.
O estudo utilizou cerca de oito modelos diferentes para simular o comportamento de cerca de 200 mil geleiras fora da Groenlândia e da Antártida. As regiões mais afetadas incluem o oeste dos EUA, Canadá e Islândia, onde a maioria das geleiras já está condenada.
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Além da elevação do mar, o desaparecimento das geleiras pode provocar o colapso de lagos glaciais, perda de ecossistemas e impacto no turismo em regiões montanhosas. Os pesquisadores destacam que as decisões tomadas hoje terão impactos que durarão séculos.
