Uma quantidade de asteroides e outros corpos celestes vagam pelo espaço e alguns deles se aproximam da Terra. Todavia, colisões catastróficas com o nosso planeta são raras.
++ Canguru protagoniza briga com corvos-marinhos em zoológico e cena viraliza
Segundo um novo estudo, a gravidade age como um verdadeiro sistema de defesa terrestre. As enormes quantidades de massa nos planetas e em suas luas exercem enormes forças gravitacionais sobre objetos próximos, enquanto as diferenças na gravidade que esses objetos experimentam, chamadas de forças de maré.
Um novo estudo identificou corpos celestes que foram “combatidos” pela gravidade da Terra e que estão vagando pelo espaço. Os pesquisadores apresentaram as descobertas na revista The Astrophysical Journal Letters.
Sem sucesso nos avistamentos, os cientistas criaram um modelo que calculava as trajetórias de corpos celestes de diferentes tamanhos para determinar seus números a diferentes distâncias do Sol. Eles compararam, então, os resultados com sete anos de observações de asteroides coletadas por um programa baseado em telescópio do Arizona, nos Estados Unidos, financiado pela NASA.
Os pesquisadores suspeitaram que diversos corpos celestes de pequenas proporções que percorriam caminhos aproximadamente circulares ao redor do Sol, e que poderiam ser fragmentos de asteroides maiores. Após cálculos, eles concluíram que os corpos celestes teriam perdido entre 50% e 90% de sua massa após uma colisão com o planeta, gerando fluxos de fragmentos.
++ Fenômeno raro deixa ondas de praia em Ubatuba com brilho azul fluorescente
De acordo com o estudo, a interrupção das marés causada pela Terra pode ajudar a combater asteroides, mas, ao mesmo tepo, criam problemas, visto que atraem outros para o nosso planeta. Ademais, pesquisadores destacam que esses fragmentos têm menos de um quilômetro de diâmetro e “não representam uma ameaça de extinção”.