Uma condição genética raríssima, chamada Epidermodisplasia Verruciforme, ganhou o apelido de “Síndrome do Homem-Árvore” por causa da aparência das lesões que causa. Os portadores desenvolvem verrugas espessas e irregulares, muito parecidas com cascas de árvore, que surgem sobretudo nas mãos, nos pés e no rosto.
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A enfermidade tem origem em mutações genéticas que comprometem o sistema imunológico da pele. Como resultado, o corpo perde a capacidade de controlar alguns tipos do vírus HPV, o que permite a formação das verrugas. Ademais, fatores ambientais e a exposição solar podem agravar o quadro, exigindo cuidados constantes.
Embora a medicina ainda não tenha encontrado uma cura definitiva, tratamentos combinados — como cirurgias, antivirais e acompanhamento dermatológico contínuo, ajudam a reduzir as lesões e aliviar o desconforto. Além disso, o monitoramento médico regular é essencial para evitar complicações e preservar a qualidade de vida dos pacientes.
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Mais do que as marcas visíveis, a síndrome provoca profundo impacto emocional, já que as deformidades podem gerar isolamento social e abalar a autoestima. Nesse sentido, casos documentados em diversos países reforçam a importância de pesquisas científicas e políticas públicas voltadas às doenças genéticas raras, que ainda carecem de compreensão e suporte adequados.
