Pesquisas recentes sugerem que pessoas de estatura inferior podem viver mais do que as mais altas. Embora o tema ainda gere debates, diferentes estudos realizados em várias populações apontam para uma possível relação entre altura, genética e longevidade.
Pesquisadores da Universidade do Havaí analisaram dados de homens com ascendência japonesa e identificaram que aqueles com menos de 1,58 metro de altura viviam, em média, mais tempo. Segundo os autores, a explicação pode estar na maior atividade do gene FOXO3, amplamente associado à longevidade.
++ Prédio desaba após morador destruir parede estrutural para aumentar a sala de seu apartamento
Além disso, os participantes mais baixos apresentaram menores níveis de insulina no sangue, bem como menor propensão ao desenvolvimento de câncer — dois fatores que, juntos, ajudam a explicar a vantagem em termos de saúde e expectativa de vida.
Ademais, dados provenientes da análise de milhões de óbitos indicam uma correlação negativa entre altura e longevidade. De forma geral, homens mais baixos apresentam menores taxas de mortalidade, especialmente após a meia-idade. Esses indivíduos também registram menor incidência de doenças crônicas, como diabetes e certos tipos de câncer.
++ Vereadores aprovam projeto que cria ‘Dia da cegonha reborn’ no RJ
Nesse sentido, as evidências sugerem que a estatura corporal pode influenciar diretamente na expectativa de vida. Isso ocorre, sobretudo, por causa de fatores genéticos e biológicos que favorecem os indivíduos mais baixos. Ainda que a altura não seja um determinante absoluto, ela pode exercer um papel relevante na saúde a longo prazo.