Estudos científicos descobriram o potencial recente de um composto bioquímico que pode ajudar o tecido cardíaco a se regenerar após uma lesão. É possível que o hormônio possa ser utilizado no tratamento de ataques cardíacos.
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A oxitocina foi apelidada de “hormônio do amor” pelo seu papel na criação de laços sociais e confiança entre as pessoas, e seus níveis que aumentam quando as pessoas se abraçam, fazem sexo ou possuem orgasmo.
De acordo com uma revisão publicada, em 2020, na revista Frontiers in Psychology, o papel da oxitocina na proteção do sistema cardiovascular pode ser eficaz na sucessão das células musculares responsáveis pelas contrações do coração – chamados de cardiomiócitos – feridas e mortas.
Alguns estudos sugerem que um processo estudado em animais também possa ocorrer em humanos adultos. Após uma lesão, um conjunto de células da membrana mais externa do coração (chamado de epicárdio) migram para a camada de músculo do órgão e se transformam em algo semelhante a células-tronco.
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Por isso, a descoberta do papel da oxitocina se tornou relevante por ser vista como uma forma de estimular mais células epicárdicas a se transformarem em cardiomiócitos. A partir dos resultados positivos obtidos, os cientistas avançaram nos estudos do comportamento de células humanas em uma placa de laboratório.