Um estudo científico revelou que os inaladores usados no tratamento de asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) geram mais de 2 milhões de toneladas de CO₂ por ano, o equivalente às emissões de aproximadamente 530 mil carros movidos a gasolina.
++ Caranguejo é retirado vivo do ouvido de criança após passeio à praia
A pesquisa, publicada no JAMA, analisou as emissões de inaladores de 2014 a 2024 e avaliou diferentes tipos de dispositivos, medicamentos e propelentes.
Os inaladores dosimetrados, que utilizam propelentes de hidrofluoroalcanos (HFA), foram identificados como os mais prejudiciais, respondendo por 98% das emissões. Esses gases de efeito estufa são potentes e amplamente usados em sprays aerossóis.
++ Pneu de caminhão explode em pedágio e funcionário escapa por pouco
Em contrapartida, inaladores de pó seco e de névoa suave liberam medicamentos nos pulmões sem propelentes, apresentando impacto ambiental significativamente menor. O estudo destaca que a substituição por alternativas de baixa emissão representa uma oportunidade de reduzir a pegada de carbono do sistema de saúde sem comprometer o cuidado dos pacientes.