A erupção de um antigo vulcão na ilha norte da Nova Zelândia, há quase 2 mil anos, impactou pessoas que viviam sob o domínio do Império Romano a meio mundo de distância.
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Os estudos científicos desenterraram seis cacos de vidro formados a partir do calor dessa explosão e que foram arremessados a 5 mil quilômetros de distância, onde ficaram enterrados sob 280 metros de gelo antártico.
O vulcão Taupo está ativo há cerca de 300 mil anos, mas sua recente grande erupção, uma das maiores e mais energéticas erupções na Terra nos últimos 5 mil anos, se tornou difícil de definir. Registros históricos da Roma antiga e da China descrevendo eventos por volta de 186 d.C. sugerem que após uma erupção vulcânica distante o Sol nasceu “vermelho como sangue e sem luz” e “os céus estavam em chamas”.
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Os pesquisadores se voltaram para um núcleo de gelo de 764 metros de comprimento, extraído do manto de gelo de Ross, na Antártica Ocidental, e repleto de cerca de 83 mil anos de informações climáticas. A composição geoquímica coincidiu com outras amostras da erupção do Taupo, coletadas na Nova Zelândia. Um fragmento em particular se destacou: foi uma combinação para o vidro vulcânico produzido pela supererupção anterior do vulcão Taupō, que ocorreu há 25,6 mil anos.