Insetos dominam o planeta e representam a maioria das espécies animais

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Apesar de seu tamanho reduzido, os insetos são os seres vivos mais abundantes do planeta e representam a maior parte das espécies do reino animal. Cientistas estimam que existam entre cinco e dez milhões de espécies, embora apenas cerca de um milhão tenham sido oficialmente identificadas até agora.

Os insetos fazem parte do filo dos artrópodes e compartilham características marcantes, como corpo segmentado em três partes, três pares de pernas, olhos compostos e antenas. Estão presentes em praticamente todos os habitats, desde florestas tropicais até regiões desérticas e ambientes aquáticos.

A origem do nome da classe vem do latim Insectum, que significa “cortado”, referência à divisão do corpo desses animais. Já a palavra “entomologia”, usada para definir o estudo dos insetos, tem origem no termo grego éntomon, que também se relaciona à estrutura física desses seres.

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Os primeiros insetos surgiram há centenas de milhões de anos, durante o período Devoniano. Com o passar das eras, diversas espécies evoluíram e se tornaram essenciais para a manutenção dos ecossistemas, desempenhando funções como a polinização e o controle de pragas. Durante o Paleozoico, quando os níveis de oxigênio eram mais altos, esses animais atingiram tamanhos impressionantes, como libélulas com envergadura superior a 60 centímetros.

Além de sua impressionante diversidade, os insetos possuem características únicas. Ao contrário dos mamíferos, respiram através de espiráculos laterais e não possuem um sistema circulatório fechado. Algumas espécies também são capazes de detectar luz ultravioleta e até utilizar o campo magnético da Terra para se orientar.

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Embora frequentemente despertem reações adversas nos seres humanos, os insetos desempenham papéis fundamentais na natureza. Além de polinizadores e recicladores naturais, fazem parte da alimentação de diversas culturas ao redor do mundo. Estudos indicam que mais de 80% das sociedades humanas consomem insetos regularmente, prática que tem ganhado espaço como alternativa sustentável para a produção de alimentos.

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