Um novo estudo mostrou que o uso de inteligência artificial (IA) pode aumentar a precisão no diagnóstico de câncer de mama em cerca de 22%.
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O trabalho, que envolveu pesquisadores de 10 países, incluindo o Brasil, foi apresentado no Congresso Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco) 2025, e focou em um grupo de pacientes que representa a maioria dos casos de câncer de mama: HER2-baixo ou HER2-ultrabaixo.
“Nosso estudo fornece a primeira evidência multinacional de que a inteligência artificial pode ajudar a fechar uma lacuna diagnóstica crítica e abrir portas para novas terapias como conjugados anticorpo-droga para a maioria dos pacientes que, até recentemente, não tinham tais alternativas”, afirma Marina De Brot, médica patologista do A.C. Camargo Cancer Center e autora principal do estudo, em comunicado.
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Os achados do estudo são suficientes para ocasionar a identificação dos níveis baixos de HER2, considerado um desafio técnico para os patologistas. A dificuldade pode impactar tumores HER2-baixos ou HER2-ultrabaixos classificados como HER2-negativos, ao qual gera empecilho ao acesso a terapias mais eficazes para esse grupo de pacientes.