A popularização da inteligência artificial (IA) têm ocasionado benefícios, assim como também grandes estragos, principalmente no campo científico, em virtude da dificuldade cada vez maior de acessar textos que não tenham sido criados total ou parcialmente por modelos tecnológicos.
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Diante da possibilidade de que conteúdos gerados por IA estejam cada vez mais presentes em publicações revisadas por pares. Uma equipe de pesquisadores dos Estados Unidos e da Alemanha se uniu para analisar a presença de Modelos de Linguagem de Grande Escala (LLMs) em artigos científicos.
Foram analisados cerca de 15 milhões de resumos biomédicos do PubMed para investigar o impacto detectável na escolha de palavras em artigos científicos, e dentre os resultados, publicados na revista Science Advances, mostram que pelo menos 13,5% (ou 1 em cada 7,41) dos artigos publicados em 2024 foram escritos com algum grau de uso das LLMs.
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Para evitar as limitações metodológicas, os autores do novo estudo examinaram mudanças no uso excessivo de certas palavras antes e depois do lançamento público do ChatGPT, a fim de identificar tendências reveladoras. A explosão do uso de IA ainda levanta questionamentos sobre a precisão e a integridade de pesquisas.