A Antártida, uma das regiões mais extremas da Terra, pode influenciar, de alguma forma, no combate das mudanças climáticas.
Segundo os pesquisadores, essas amostras podem revelar segredos sobre o Oceano Antártico. O objetivo é entender como a atividade humana afetou a região, além da relação entre o oceano e o clima no nosso planeta.
Para retirar a lama, equipes usam uma broca especial amarrada a um navio de pesquisa, e possibilita perfurar em profundidades de até 500 metros. No total, foram coletados mais de 40 núcleos longos, ou tubos, de sedimentos do fundo do mar de locais ao redor da Península Antártica.
Ao analisarem estas amostras, os pesquisadores podem entender mais sobre a história da vida marinha na região. A primeira parte deste trabalho é feito em um laboratório em Barcelona, na Espanha, de onde pedaços cuidadosamente extraídos da lama antártica são enviados para várias instituições acadêmicas ao redor do mundo.
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A partir disso, cientistas examinarão e datarão as camadas de sedimentos, descobrindo que vida microbiana elas contêm. Eles também medirão os níveis de poluição e calcularão quanto carbono está enterrado na lama.