O número de foguetes lançados ao espaço trouxe aumento nas últimas décadas. Os equipamentos fazem parte de missões científicas ou oferecem serviços como a internet da SpaceX, de Elon Musk.
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Apesar dos benefícios, um artigo publicado no portal The Conversation, pelas professoras Laura Revell e Michele Bannister, da Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia, indicou que podem ocasionar prejuízos à camada de ozômio.
A região, para quem não sabe, é situada na estratosfera (camada da atmosfera terrestre entre 15 e 55 km) onde se concentra a maior parte do ozônio (O3), sendo fundamental para filtrar a radiação ultravioleta (UV-B) do Sol. As pesquisadores apontam que gases e partículas emitidos por foguetes podem afinar a camada de ozônio.
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Este preocupante cenário se tornaria realidade, caso o número de lançamentos destes dispositivos aumentasse gradativamente, o que pode não estar tão distante. De acordo com as professoras, um sinal de alerta seria ligado se estas taxas atingirem dois mil lançamentos por ano. Neste caso, a atual recuperação da camada de ozônio seria interrompida, iniciando um novo processo de degradação.