Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) descobriram que o uso da óptica adaptativa pode identificar danos à retina antes que os primeiros sintomas surjam.
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A partir da tecnologia, é possível a geração de imagens da retina com resolução comparável a de análises de microscopia. O método ainda fornece informações precisas sobre a densidade e o espaçamento dos cones, algo que os exames convencionais não conseguem captar.
Durante o trabalho, foram analisadas 18 mulheres usuárias de hidroxicloroquina com dose acumulada superior a 1.600g, sem qualquer sinal de retinopatia nos exames tradicionais. Elas foram comparadas a outras 18 mulheres saudáveis, sem uso da medicação.
As imagens captadas pela óptica adaptativa foram registradas em dois pontos específicos da retina, sendo que esses locais foram escolhidos por serem os primeiros a apresentar sinais de dano na retinopatia induzida por hidroxicloroquina.
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As descobertas indicam que o processo de toxicidade retiniana pode começar de forma silenciosa, antes mesmo das primeiras manifestações observadas por exames clássicos, o que significa ser possível identificar a condição de forma precoce.