Um estudo científico apontou que a presença de peróxido de hidrogênio (H2O2) em Europa, uma das muitas luas de Júpiter, com o objetivo de relacionar seu aumento aos níveis de CO2 no satélite, pode ter sido revelado.
++ Pequeno herói felino: menino de 5 anos vira protetor dos gatos de rua na Filadélfia
Antes, a expectativa era de que os locais mais frios de Europa teriam concentrações mais altas de H2O2, mas as regiões mais quentes da lua apresentam as maiores quantidades de peróxido. Os pesquisadores descobriram que isso está relacionado ao CO2, que, mesmo nos níveis mais baixos, consegue aumentar muito a concentração de H2O2.
Estudos anteriores apontavam que os níveis de peróxido de hidrogênio seriam maiores nas regiões mais frias de Europa. Todavia, análises do Telescópio Espacial James Webb revelaram, inesperadamente, que as maiores concentrações estão nos locais mais quentes da lua.
Os pesquisadores se questionaram sobre uma possível relação entre as duas substâncias e partiram para a investigação. “Será que a presença de CO2 poderia impulsionar a produção aumentada de peróxido nos terrenos caóticos de Europa, sinalizando uma composição de superfície mais propícia à formação desse oxidante radiolítico?”, escreveu a equipe.
++ Vídeo impressionante mostra polvo se escondendo em um pequeno buraco na praia
A equipe, então, irradiou a mistura de gelo com elétrons energéticos “para observar como a produção de peróxido se alterava”, disse Bereket Mamo, um dos cientistas da equipe, em comunicado. Com o experimento, foi comprovado que, em temperaturas como as da superfície de Europa, até mesmo as menores quantidades de CO2 podem provocar um aumento altíssimo dos níveis de H2O2.